"A casa caiu" = João Paulo está chorando (de fome claro) e eu não sei o que fazer porque ele não quer mamar na mamadeira.
Imaginem só, minha segunda noite deixando o João Paulo e eu nem tinha começado a dançar e tive que vir correndo pra casa. Ele nunca acorda as 23:30 para mamar, é sempre depois da meia noite. Quando cheguei estavam os dois juntos, com cara de cansados e acordados. Foi uma sabotagem do João Paulo (ou do Erik, ainda não sei bem) à minha festa! Foi só dar o peito e ele dormiu.
A primeira coisa que falei pro Erik foi que o JP já está reconhecendo a gente e que sabe que não foi a mãe que foi pegá-lo no berço. Era saudade...(prefiro pensar assim).
Então hoje de manhã (após acordar as 3 e as 6) olhei para ele e disse: "filho, hoje estamos brigados! Vc não deixou a mamãe dançar as músicas do Frejat". Como ele tb já está respondendo às minhas feições e eu estava séria, ele tb ficou sério. Mas é claro que nossa briga durou apenas 5 minutos pq depois ele abriu um sorriso lindo!!!!!!!!!!!!
Ai eu contei pra ele que ontem eu só ficava com o celular na mão mostrando as fotos dele quando alguem perguntava. Coisa de mãe coruja e babona.
E eu, que estava esperando ansiosamente a sexta feira para mandar meu e-mail semanal e contar como foi a festa, acabei escrevendo novamente sobre o João Paulo. Quem sabe no próximo?! De qq forma AMEI ter reencontrado várias pessoas. As meninas da qualidade lindasssssssssss e como sempre, super animadas. Me senti de volta à minha antiga vida de mulher casada sem filho! É claro que só faltou a bebida.
Brincadeiras a parte, a Raquel, minha amiga que está 7 meses na minha frente com a Nalu, já tinha me passado um artigo sobre as crises dos pequenos e realmente ele está passando por uma.
Essa semana a coisa desandou...ele já estava dormindo dois ciclos de 6 horas a noite e agora voltou a chorar e mamar de 3 em 3.
Lendo o artigo (http://bebe.abril.com.br/0_12/saude/as-quatro-crises-do-crescimento-do-bebe.php?pagina=&number=4#Spage) entendi o que se passa com ele. Perto de completar os 3 meses, de acordo com o artigo, é um momento tão marcante que alguns autores falam de dois nascimentos: o biológico, que é o dia do parto, e o psicológico, que acontece quando o bebê completa 3 meses. Esse primeiro trimestre de vida é o que se chama de período simbiótico. “Para a criança, mãe e filho significam uma única palavra ‘mãefilho’. É assim que ela entende: como se fossem uma única pessoa). A partir dos 3 meses, o bebê passa a olhar no olho da mãe, começa a se divertir, imita alguns gestos. Ele começa a sentir que a mãe não é só um bico de peito e, assim, começa a construir a imagem do outro. “É nesse período que a criança percebe que não está enroscado no tronco da árvore – que é a mãe. Ele está perto da árvore. Entende que precisa chamá-la para ter o que necessita – leite, colo ou fraldas limpas. Nessa hora, bate a ansiedade. É como se ela pensasse: ‘E agora? E se eu chamar e ninguém escutar? E se esse outro vai embora, o que eu faço?’ É aí que começa a crise”, explica Posternak.
Sendo assim me resta esperar a crise dele passar (e quem achava que a crise só vinha para a adolescencia e na meia idade está enganado).
Bjs e saudades
Paula
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