domingo, 2 de outubro de 2011

A felicidade nos mínimos detalhes

O bom da vida é que estamos sempre descobrindo algo novo. Talvez por isso as pessoas que perdem interesse no novo envelhecem mais rápido.

Com a maternidade descobri o amor de mãe e filho, descobri a diferença entre casal e família e das diversas outras descobertas que fiz a melhor delas foi aprender que a felicidade esta em pequenas coisas e em simples momentos. A cada dia com meu filho sinto meu coração cheio de amor e em momentos inesperados sinto uma emoção enorme tomando conta de mim e sei que é a felicidade.

A felicidade dos momentos em que ele acorda e me olha com um olhar de apaixonado; sempre que não quer sair do meu colo, ate mesmo quando empurra o pai, sempre que brincamos; ou dançamos; ou simplesmente ficamos deitados vendo desenhos.

Cada momento desses é único e sei que não irão voltar e por isso eu tento aproveitar todos eles. Ontem fomos pela primeira vez ao supermercado sozinhos! Uma aventura deliciosa! Caminhei e fiz a obrigação de dona de casa, mas o melhor foi exibir meu filho, minha alegria, meu orgulho em ser mãe.

E como nem tudo são flores é claro que as vezes tenho vontade de terceirizar, principalmente agora que ele começou a gritar quando e contrariado.

Nessas horas eu lembro: paciência porque ele é a melhor parte da minha vida!

domingo, 3 de julho de 2011

Prioridades

Se tem uma coisa que a maternidade muda são as prioridades.

Antes de ser mãe minhas prioridades eram outras: trabalho, carreira, marido, viagens, festas! Hoje não penso duas vezes ao responder que a minha prioridade é a minha família e meu filho.

É claro que responder assim de bate pronto não é tão fácil pois abrir mão de tudo o que priorizava antes acaba sendo uma guerra interna.

É complicado ser mulher nos dias de hoje pois muita coisa mudou desde o tempo das nossas mães e a mulher hoje é independente, segura de si, com objetivos e metas, com uma carreira, mas ser mãe não mudou. É claro que hoje temos a opção da escolha: casar ou ficar solteira? ser mãe ou não? morar sozinha ou com os pais? e várias outras escolhas que temos. Aliás é cada vez mais comum vermos escolhas fora do padrão. Conheço algumas pessoas assim e admiro suas escolhas.

Eu escolhi ser mãe e não me arrendo disso nem um segundo (ainda mais quando vejo essa carinha quando acordo e chego em casa) principalmente porque foi planejado e acredito que isso facilita a adaptação. Um filho não programado não é fácil pois nem tudo é como mostram nos filmes e novelas. Como se diz: filho muda tudo. E muda mesmo. Tem conta pra pagar, tem rotinas indispensáveis que tomam um grande tempo, tem choro, fraldas, papinhas, não tem mais sono até as 9:00 da manha no fim de semana e não há como fugir dessa responsabilidade. Então se você puder planejar quando quer ter filhos isso pode ser a diferença entre curtir muito a maternidade ou encarar como uma responsabilidade.

Eu curto cada dia com ele e me divirto com cada descoberta que ele faz. São risos, gritos, objetos, gestos, manias, manhas. Fiquei 8 dias longe dele e quando voltei parecia outro bebê. Conversava sem parar (isso pode ter sido fruto da convivência de uma semana com a minha sogra) e fazia charme comigo além de me retaliar fisicamente. Isso tudo porque ele deve ter pensado quem é você que me abandona e volta sem explicar nada??

Eu respondo: " meu amor, sou a sua mãe que está aqui pro que der e vier e que te ama incondicionalmente."

Beijos
Paula

domingo, 12 de junho de 2011

O dia dos casados

Acho ridículo ter somente um dia para comemorar o dia dos namorados. Na verdade, acho injusto não existir um dia dos casados. Namorar é fácil demais, exige pouco e é só alegria (claro que isso para quem se ama realmente). Casar é para quem ama muito, ama tanto que é capaz de passar a vida inteira juntos, é capaz de transformar, é capaz de superar os altos e baixos, é capaz de adaptar, mudar e acima de tudo respeitar.

O casamento não é para qualquer um, ainda mais nos dias de hoje em que a mulher, com toda a sua indepedência, escolhe a dedos. Em um tempo em que o os homens disputam quem pega mais garotas e em que em uma noite o que vale é a quantidade e não a qualidade. Em um mundo onde tudo ficou mais fácil, mais perto e ascessível.

Não existe regra para encontrar alguém, mas acho que estar aberto é meio passo para encontrar a cara metade. Meninas, não existe sapo que vira príncipe depois do beijo, não existe príncipe encantado, não existem contos de fada. Meninos, não existem mais mulheres como antigamente: cama, comida e roupa lavada! O que existe por aí são pessoas humanas cheias de qualidade e defeitos, dispostas a se apaixonar e construir uma vida a dois e isso, por si só, significa que haverão erros e acertos, brigas e beijos, paz e crises, mas que no fim se há AMOR e RESPEITO há também uma família e a felicidade é fruto da plenitude desse sentimento.

Então, meus parabéns aos casados!! Vocês são o exemplo do amor no dia dos namorados e representam esse verdadeiro sentimento. E parabéns aos namorados que se permitiram amar e um dia vão comemorar o dia dos casados!

Agora o mais importante pra mim hoje: amor te amo! Amo tudo o que você é e amo a nossa família. Amo cada dia com você, cada momento, cada risada, cada discussão, cada beijo, cada carinho! Obrigado por ter-se permitido a me amar.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Zona de Conforto

Devo o crédito do título de hoje a um palestrante do BOPE (isso mesmo, o mesmo BOPE do filme Tropa de Elite). Ele me fez lembrar uma discussão que tive o ano passado com uma tia sobre o tema...

Sempre tive receio da zona de conforto. Primeiro porque ela é gostosa, aconchegante, tranquila, quase igual a nossa cama em um dia de frio quando temos que levantar cedo para trabalhar, ou seja, muito difícil de sair. Segundo porque a zona de conforto é limitante, preguiçosa, perigosa, dentre muitas outras características. Sendo assim como trabalhar com um estado de espirito que é confortável mas ao mesmo tempo limitador?

Antes do João Paulo nascer estava sempre me policiando para não deixar ficar muito tempo na zona de conforto e sempre vigiando para também não ficar somente na zona de desconforto pois isso também pode acabar gerando muito stress. Mas depois que ele nasceu, e confesso que só pensei nisso depois de ouvir o termo novamente na palestra, vi que com filho vivemos eternamente na zona de desconforto.

Acho que são tantos os motivos (e olha que ele tem somente 8 meses) que daqui a alguns anos vou perder a conta...é o sono, o lazer, o cinema, a academia, a preguiça, a preocupação, a babá, a empregada, o supermercado, o marido, o namoro, os amigos, as conversas, os cochilos, as bebidas...são tantas coisas que acontecem ao mesmo tempo que não dá tempo (parece um trocadilho) de ficar na zona de conforto.

Então sempre que tenho as poucas oportunidades tento entrar na zona do conforto (quem diria hein!). Por exemplo, as viagens a trabalho podem ser ótimas para dormir bastante, o vinho depois que ele dorme, uma festa em que eu possa deixá-lo com a babá, a ajuda da minha mãe...e assim por diante!

Então amigas sem filhos, aproveitem e vivam ao máximo na zona de conforto porque daqui a pouco sua vida boa e tranquila vai se transformar em um campo de batalha cheio de pegadinhas, torturas, trabalho, sujeira, discussões, armadilhas! Mas o bom dessa guerra é que há muito amor e o amor é capaz de nos transformar.

Beijos e saudades
Paula

sábado, 7 de maio de 2011

O primeiro dia das Mães

Amanhã vai ser especial!
Será o meu primeiro dia das Mães do resto da minha vida.

A sensação é de que sou mãe a anos. Nasci pra isso. Estava preparada a muito tempo para ser mãe, só faltava ter o meu filho.

Amo estar com ele. Amo o trabalho que ele me dá. Amo as gargalhadas (http://www.youtube.com/user/pimentpa#p/a/u/0/hSGB8M1DhfY). Amo as birras, amo as trocas de fralda, amo as mamadas, amo os banhos (http://www.youtube.com/user/pimentpa#p/a/u/1/WnUMDeOHhVQ), amo tudo nele. Amo ser mãe.

Na verdade, queria ter um monte de filhos. Igual a galinha com os seus pintinhos. Meu pai acredita que quem tem um filho não tem nenhum (não vou entrar no detalhe do porque). E eu acredito que quem tem um filho tem o céu. Tem a experiência mais maravilhosa do mundo. Tem o mundo.

Então desejo a todas as mães um especial DIA DAS MÃES!!! Que amanha você aproveite cada segundo ao lado do seu filho(s), que seu coração esteja em paz e tranquilo, que o amor transborde seu coração.

Beijos
Paula

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A monopeito e o monobarriga

Ufa! Consegui!

Há mais de uma semana ensaio escrever como foi o meu retorno ao trabalho mas não tive tempo. Viajei, voltei, fui no show do U2, viajei de novo, o João Paulo teve febre e gripe, o Erik também, minha mãe estava aqui em casa....e até que efim chegou o feriado.

Meu balanço é super positivo: consegui voltar a rotina do trabalho, já estou novamente integrada (é claro que em 7 meses algumas coisas são novas, algumas pessoas sairam e outras entraram, e até meu laptop e celular são novos!!) e trabalhando como se não tivesse passado esse tempo em casa.

O João Paulo sentiu com a minha viagem e me retaliou da forma dele: só queria meu colo, fez várias manhas e até ensaiar largar o peito ele fez. Nessa caso devo confessar que estou querendo desmamar.

Ele já está com 7 meses e outro dia estavamos na cama e ele sentado. Derepente ele puxa minha camisola e começou a mamar sentado!! Fala sério!! Me recuso a ter que amamentar uma criança grande. Acho que a dependência é muito mais da mãe que do filho. É claro que respeito quem quer amamentar até o filho ter anos, mas não é meu caso.

Ele já está bem fortinho, come super bem, adora a mamadeira, e só está mamando de manha e a noite no meu peito. Sei que um dos peitos já secou e o outro vai crecendo ao longo do dia mas também não é lá mais aquele peito que jorrava leite. E o pior, na semana em que viajei tinha que ir pelo menos duas vezes por dia tirar o leite para não empredar.

Pra ajudar, ontem a noite meu marido olhou e disse: "você está monopeito". Pô! Sacanagem!! Aí, não consegui segurar, me vinguei e disse "pelo menos meu monopeito vai passar, duro é a sua monobarriga". Vingança feita! O sangue escorreu pelo canto da boca!

Isso é que dá cutucar a onça com vara curta!

Vamos ver agora quando crio coragem e digo ao meu filho: "meu amor, mamãe agora não vai mais dar o peito pra você porque você já é um homenzinho e a mamãe quer o peito dela de volta".

Brincadeiras a parte, estou me sentindo uma mulher completa com minha familia, meu trabalho, minha casa, meus amigos e um futuro tão bom quanto o presente.

Beijos e saudades de todos!
Paula

sábado, 9 de abril de 2011

A primeira vez

A primeira vez de tudo é diferente. A primeira pode assustar ou encantar, pode ser rápida ou demorada, pode ser bom ou ruim, pode ser um misto de sentimentos, pode ser qualquer coisa.

A primeira vez que fiz o ultrasom do João Paulo foi emocionante e a primeira vez que tivemos a confirmação do sexo ficamos extasiados. A primeira vez que vi o Erik me apaixonei. A primeira vez que sai de casa morri de saudades. E essa semana não foi diferente.

Foi a primeira vez que deixei o João Paulo para ir trabalhar. Senti de tudo um pouco, saudades do meu filho, angústia por deixá-lo com a empregada (a babá estava com conjuntivite logo essa semana), pressa para chegar logo em casa, alegria em reencontrar amigos, raiva de ter pego tanto trânsito em São Paulo, conforto ao fazer um dia de home office, sono por acordar muito cedo, útil por voltar a trabalhar, feliz por ter chego a sexta-feira, triste porque falta pouco para segunda.

Tudo isso se resume ao sentimento de mãe pois sentimos de tudo e vivemos de tudo. Além disso, depois da primeira vez tudo muda.

Bjs e saudades


Paula