terça-feira, 9 de novembro de 2010

Notícias do João Paulo..."Comunicação"‏

Essa semana estive pensando em como podemos nos comunicar com os pequenos.

É claro que eu falo com ele como se fosse um adulto, coisas do tipo..."pode parar de manha"...ou..."o que você tem meu filho?", sempre esperando uma resposta. E é obvio que a resposta que eu quero não vem. Isso até me frusta alguns momentos, mas continuo sendo perseverante e conversando com ele sempre que posso..."olha que gostoso o banho meu amor"..."vamos papar?"..."quem chegou? foi o papai!!!"...e assim por diante. Ah, e ainda tem as caras e bocas, e de vez enquando, dança de mãe maluca.

Pior é o Erik que fala pra ele "psiu"...hahahaha. Sem resposta.

Ai fiquei pensando nas maneiras que existem dos filhos falarem quando são bem pequenos (tipo o João Paulo) e cheguei a conclusão que são o choro e o cocô.

Ambos são a forma que o bebê tem de expressar para o mundo. O difícil é decifrá-los.

Até que o choro já estou entendendo um pouco: pode ser fome, sono, fralda suja, irritação, arroto, etc. Cada bebê tem o seu choro característico e isso já começa a complicar a coisa, principalmente quando penso como uma profissional de qualidade, ou seja, padronização.

Minha amiga Raquel fala "cada um é uma surpresa, como um kinder ovo". É isso ai! Não adianta pesquisar na internet porque cada ser é unico e reage de formas diferentes. Lá se foi a minha padronização. Quem me dera se eles nascessem com certificado ISO!!

Voltando ao assunto: agora a comunicação via cocô. Mais complicado ainda porque envolve cores e forma e cheiro e quantidade e frequência. Uma série de fatores que um simples mortal que não seja da área médica (serve os veterinários também) não consegue decifrar. Meu diploma não serve pra nada nessas horas, a não ser montar planilhas de horario de mamada e cagadas (desculpe o termo).

Estou passando por essa fase com o João Paulo. Há uns 20 dias o cocô dele se transforma, vai de amarelo a verde, de pastoso a liquido, melhora e piora. Hoje liguei para a pediatra pq não consigo padronizar essas alterações (exemplo: comida x mudança no cocô). Desisti!

No próximo e-mail informo o diagnóstico dele.

Bjs e saudades
Paula

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